segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AI NA ELABORAÇÃO DE CATÁLOGOS DIGITAIS


Nos apontamentos de Pernisa Jr. (2002) o autor atenta para o sentido etimológico do termo mídia: mídia é um conjunto de meios, vindos do latim media e medium. Segundo ele, a mídia digital é algo já intrinsecamente plural. Isso leva a pensar nos casos mais específicos de meios que são tratados hoje como espaços novos da comunicação, como a rede mundial de computadores – Internet – e todas as suas ramificações – intranets e extranets –, os CD-ROMs e os DVD-ROMs, mais recentes. Tanto a rede como CD-ROM e DVD-ROM devem ser usados para transmitir informações, difundindo o conhecimento em grandes quantidades ou com muita rapidez. Isto é, a mídia digital seria suporte de todo e qualquer meio que se utilize da informática, transformando informações para a linguagem binária de zeros e uns, princípio da digitalização. Nesta conjugação de informações, estaria presente a pluralidade, uma vez que se trata da junção de o som, a imagem e texto. "Esta utilização de som, imagem e texto já foi chamada de multimídia" (PERNISA JR., 2002). No entanto, Pernisa Jr. prefere o termo mídia digital ao invés de multimídia: "mídia digital parece atender melhor a tudo isso que foi colocado anteriormente, deixando espaço para a multimídia quando do uso de meios diferentes em espaços também diversos. Isso, contudo, não impede que os termos unimídia e hipermídia sejam usados nas suas mais variadas formas" (PERNISA JR., 2002), pois mídia digital busca a pluralidade, a idéia do múltiplo, todo o tempo, em espaço dentro do universo da mídia, em que texto, som e imagem aparecem juntos a qualquer momento. Castro e Barbosa Filho (2006, p. 4) entendem as mídias digitais sob uma nova ótica: Teoricamente, uma das mudanças mais importantes é a transformação da proposta de Comunicação que, pensada desde Aristóteles, requer pelo menos três elementos: fonte – mensagem – destinatário. Com a chegada das mídias digitais, da convergência e da interatividade, um novo elemento pode ser agregado a esse modelo milenar. Agora passa a existir a possibilidade de quatro elementos no processo de Comunicação: o campo da produção – a mensagem – o campo da recepção e o campo do retorno interativo, onde o diálogo se torna possível, assim como a participação dos públicos com suas diferentes culturas e concepções de mundo (CASTRO; BARBOSA FILHO, 2006, p. 4). A mídia digital nasceu em 1995 e atualmente o termo refere-se a qualquer mídia que utiliza, como meio, um computador ou equipamento digital para criar, explorar, finalizar ou dar continuidade a um projeto que tem como suporte a internet, comunicação online ou offline, produções gráficas, videogames, conteúdos audiovisuais, entre outras. Dentre as vantagens, são listadas: Ampliação do leque de escolhas; Possibilidade para que o consumidor procure pelo que deseja e entre em contato com a marca de forma envolvente; Facilidade na segmentação dos clientes; Atualização e agilidade dos dados; Ampla cobertura; Custos mais baixos que a mídia tradicional; Fortalecimento de mais informações que os meios de comunicação convencionais. Nestas perspectivas, compete ao arquiteto da informação possibilitar que as empresas encontrem alternativas que lhes permitem aproximação com seus diferentes públicos de modo mais efetivo. Ao falar do CD-ROM, Pernisa Jr. (2002) compara-o com a estrutura da rede de websites da internet. Em ambos a navegação é menos manipulada e o usuário tem como utilizar os hiperlinks de maneira interessante para ele, fazendo sua própria linha de navegação, de acordo com interesses próprios. Isso pode ser conseguido com os mecanismos de busca, mas não só eles. Em outras palavras, a AI colabora para que a estrutura da rede seja pensada como a base de todo o processo de programação do website, do CD-ROM ou do DVD-ROM. As ligações devem estar disponíveis em boa quantidade, abrindo caminho para reflexões antes até impensadas, fazendo com que o usuário explore potencialidades e que possa interagir de fato com o que lhe é apresentado.

A Arquitetura de Informação aplicada no desenvolvimento de um catálogo digital em CD-ROM


O mundo atual exige serviços condizentes com as demandas, principalmente àquelas relacionadas com a sustentabilidade. As muitas formas de publicação de marcas e serviços acarretam em desgaste ecológico, poluição visual e/ou pouca eficácia na organização das informações. Diante disso, a proposta da divulgação de marcas e serviços por meio de um Catálogo Digital, fundamentada na Arquitetura da Informação e na aplicação dos conceitos de usabilidade, interatividade e acessibilidade, darão uma base sólida para a elaboração de tal Catálogo. Este Catálogo terá melhor qualidade visual, não se tornando um amontoado de informações sem nexos. Quem ganha com isso é a empresa que passa a obter de forma facilitadora o fluxo de informações, otimizando os trabalhos internos e facilitando o acesso do cliente ao produto. Este trabalho é desenvolver catálogos digitais, visando à satisfação tanto do conteúdo da corporação, como também do usuário e constituindo-se em um instrumento primordial para a organização das várias informações, por meio de um catálogo digital de qualidade.
















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